Marcelo Batuque
Sobre mim
Artista multidisciplinar, iniciou sua trajetória nas artes no Espaço Cultural Pés no Chão
em Ilhabela, uma OSCIP que oferece aulas de arte gratuitamente para as comunidades locais. Foi aluno e posteriormente monitor do grupo de poesia que em 2003 lançou a coletânea Poema Plural com o resultado do trabalho dos alunos. Frequentou aulas de música e teatro, tendo participado da montagem de diversas esquetes e peças teatrais, com ênfase entre 2005 a 2007, na adapção para teatro do livro O Visconde Partido ao Meio, de Ítalo Calvino, onde atuou como roteirista, ator, bonequeiro, compositor e diretor musical, e em seguida a adaptação do livro O Cavaleiro Inexistente, do mesmo autor, onde atuou como roteirista e bonequeiro.
De 2003 a 2007 foi percussionista na Orquestra Popular de Ilhabela e participou como
convidado do Heritage and Jazz Festival, em New Orleans, Estados Unidos, onde realizou também workshops de ritmos brasileiros em escolas públicas de New Orleans e Baton Rouge, no estado de Louisiana, EUA.
De 2007 a 2014 mudou-se para São Paulo onde estudou com o maestro Dinho
Gonçalves no Conservatório Souza Lima. Nesse período participou do grupo de choro Souza Lima e do grupo de percussão Iyá Batá regido pelo maestro Dinho Gonçalves, aprofundando assim seus conhecimentos de ritmos brasileiros, latinos e africanos. No mesmo período fez parte da banda Alpha Centaury, de latin jazz, e junto a cantora Luciana de Grammont e o guitarrista Marcio Mutalupi criou o trio Pura Peçonha, de samba jazz. De 2015 a 2019 retornou a Ilhabela, onde atuou junto a diversas bandas como percussionista, como banda Yuna, de MPB, Aline Outa trio, de Bossa Nova e Samba Jazz, Tia Ciata, de samba e choro e mais recentemente a banda Projeto Brazuca, onde cria uma fusão de ritmos aplicados a MPB e rock. Paralelamente , criou o grupo Power Samba onde atuou como percussionista e cantor de samba, choro e sambarock, o grupo Batuquejê de música instrumental brasileira, além de seu trabalho solo como intérprete e compositor, com ênfase no gênero Sambarock. Como educador criou o grupo Canjerê, onde ofereceu aulas gratuitas de percussão para
a comunidade, em local cedido pelo Espaço Cultural Pés no Chão. Entre 2017 a 2018 participou junto ao Espaço Cultural Pés no Chão com apoio Petrobrás
sócio ambiental do Projeto Memórias Reveladas, onde ministrou aulas de percussão para crianças na faixa etária de 6 a 12 anos com enfoque no resgate e preservação da cultura negra caiçara da região do litoral norte do estado de São Paulo. Além da aulas de percussão, o projeto ofereceu cursos de teatro e dança, pesquisa genealógica e cultural, em especial sobre a Congada de Ilhabela e o Jongo em Ubatuba. O projeto culminou com a montagem de uma peça teatral apresentada na rede de escolas públicas de Ilhabela, no qual atuou como roteirista, diretor musical, compositor e ator.
Em 2020 foi produtor e roteirista do projeto “Passeio pela Mata”, um audiovisual voltado a educação ambiental voltado ao público infantil.
Educação
Músico percussionista
Estudou no Conservatório Souza Lima com o maestro Dinho Gonçalves