Julio Torres
Sobre mim
Sinopse – Eternamente Grajaú
“Eternamente Grajaú”
Um Universo com mais de um milhão de habitantes, também sou muito grato em fazer parte dessa história, e ainda mais por saber que esta história é nossa.
Então me perguntei… “Se a História é NOSSA, porque nós mesmos não podemos escrevê-la?”
Depois de muitas andanças fotográficas, percebi que não precisava ir muito longe para ter boas vivências com muita verdade pra se Registrar.
Dentro deste universo temos todo tipo de arte, Escritores, Mc’s, Cantores, Artesãos, Grafiteiros, Coletivos, Ateliês e por ai vai.
Mesmo sem ainda ter dado a volta ao mundo, apesar dos pesares, nos momentos de alegria ou tristeza. Esta nossa história é grande referência na minha fotografia.
Com pouco recurso, muita sabedoria e talento, esses grandes seres humanos são fortes e fazem aquilo que acreditam.
É bem mais fácil apontar os erros de onde mora ou das coisas que presencia, do que ver e enxergar possibilidades e melhorias, inclusive através da arte no nosso “Brasil Periferia”
Então, porque não acreditar no seu mundo?
Na sua Verdade?
Nas Pessoas que fazem parte da sua história também?
Ofereço-lhes aqui, um pouco daqueles que fizeram e fazem parte da minha FOTOGRAFIA PERIFÉRICA.
Obrigado pelas vivências e experiências do dia a dia, dentro e fora da Fotografia.
Sejam todos bem vindos.
Att.
Júlio Torres
Educação
Fotografia Documental
Release: Júlio Torres Júlio Torres Documentarista paulistano, morador do Grajaú no extremo Sul da cidade de São Paulo e interessado em retratar o humano. Seu olhar crítico aliado a necessidade de expressar as imagens que carrega consigo desde muito antes de se tornar fotógrafo o impulsiona a entrar em contato com a arte urbana e fotográfica. A partir de vivências em oficinas culturais em um Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA Interlagos) Torres conhece a linguagem do grafite e transforma suas expressões em arte nos muros da cidade. Logo, a necessidade de retratar seus grafites o despertou para a fotografia como meio de comunicação potente para retratar seu cotidiano e locais por onde passava. Desde então, nos últimos 4 anos Júlio tem se dedicado a documentar suas caminhadas pela metrópole paulistana, com olhar atento que encontra e tenta dar voz ao humano e urbano das periferias e centro da cidade. Nos fragmentos de suas imagens em suas formas e detalhes, revela-se a visão do autor que nos oferta uma fotografia crítica para leitura ampla e elevada ao estado de espirito de Torres o retratista ou seu leitor, aquele que se permite impactar por suas imagens carregadas de histórias. Sua produção poética geralmente em Preto e Branco e de fortes contrastes, revela-se potente para reflexão sobre o Direito Humano básico a liberdade de Expressão e representação de uma cidade invisível aos olhos de muitos. Suas fotos sobre os migrantes, moradores de rua e questões sociais pode ser interpretada como protestos contra a desigualdade social, descaso e abandono do poder público. Júlio Torres tem é uma referencia na cidade de São Paulo por sua documentação do movimento “rap”, registando seus principais personagens, eventos e grupos. O encontro destas duas linguagens, a fotografia de Torres e o rap, também caminham juntos na medida que tentam expressar o mesmo descontentamento e ideal por uma sociedade mais justa.